Mais uma vez nosso diretor, Luiz Paulo Gomes, publicou um artigo na revista italiana IPCM – Protective Coating, desta vez sobre OS DEZ MANDAMENTOS PARA O PROJETO, A CONSTRUÇÃO E A OPERAÇÃO DE DUTOS SEGUROS. A IPCM é uma revista técnica trimestral sobre revestimentos protetores e tecnologias de controle e prevenção contra a corrosão.
Sobre o artigo
Com o desenvolvimento industrial que atravessa o Brasil a utilização de dutos enterrados e submersos, tais como oleodutos, gasodutos, alcooldutos, minerodutos, adutoras e polidutos tem sido cada vez mais frequente. Esses dutos são construídos com tubos de aço, soldados entre si, alcançando muitas vezes centenas de quilômetros. Para garantir a integridade dessas tubulações, permitindo que elas operem com total segurança ao longo dos anos, torna-se necessário protegê-las contra a corrosão causada pelos solos e pela água, contra as interferências elétricas causadas pelas estradas de ferro eletrificadas e outras fontes de corrente contínua e contra as interferências eletromagnéticas causadas pelas linhas de transmissão elétrica em alta tensão. A finalidade do presente trabalho é apresentar um resumo prático e objetivo dos procedimentos necessários de serem adotados nessa tarefa, que se constitui no grande desafio para os técnicos que trabalham com o projeto, a construção e a operação de dutos enterrados ou submersos.
Durante o projeto, a construção e a operação, os dutos enterrados ou submersos ficam sujeitos a três problemas importantes, que precisam ser criteriosamente estudados, perfeitamente diagnosticados e corretamente resolvidos, em tempo hábil, sob pena do comprometimento severo de sua integridade.
Esses problemas podem ser divididos em três categorias importantes, a saber:
a)Corrosão da parede metálica do duto, causada pelas características dos solos e da água (corrosão externa) e pela agressividade do fluido transportado (corrosão interna).
b)Interferências elétricas causadas pelas estradas de ferro eletrificadas que cruzam ou se aproximam do traçado da tubulação e por outras fontes de corrente contínua, como os sistemas de proteção catódica de dutos de terceiros.
c)Interferências eletromagnéticas causadas pelas linhas de transmissão elétrica em alta tensão que cruzam ou se aproximam das tubulaões, em especial as enterradas.
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